A beleza é uma busca constante em nossas vidas, e a vaidade é um pecado que nos acompanha desde sempre. Ela nos influencia a pensar sempre em como estamos vestidos, qual a melhor maquiagem, o melhor sapato, qual a melhor academia para entrar em forma. A vaidade está presente em situações rotineiras do dia a dia, ela nos incentiva a cuidar do cabelo, passar cremes para prevenir o envelhecimento da pele e se vestir bem.

Gastamos muito tempo e dinheiro com a nossa aparência física e isso geralmente nos faz sentir bem. Quem não gosta de se olhar no espelho e sentir-se bonito? Isso nos traz satisfação, afeto, afastamento do mundo e passa a ser um vício pelo fato de ser sempre prazeroso. Porém, nem sempre é fácil gerenciar a vaidade, pois isso acaba afetando não só a estética, mas também a nossa autoestima.

Quando a vaidade ultrapassa a linha do saudável, ela se torna um obstáculo para a nossa felicidade. Às vezes, nos incomodamos bastante com algo que julgamos que altere a nossa aparência, como estrias, celulites ou gordurinhas indesejadas, por exemplo. E isso nos faz pensar que a felicidade e a autoaceitação dependem do nosso visual, o que nem sempre é verdade.

A verdade é que vaidade e autoestima precisam caminhar juntas. Quando nos esforçamos em prol da nossa beleza, isso deve ser motivador e não desestabilizador. É importante lembrar que amar a nós mesmos nos faz bem, mas a vaidade pode nos tornar cheios de si e, consequentemente, mais comuns do que somos de verdade.

Por fim, deixo aqui a reflexão de que a vaidade não deve ser vista como um pecado, mas como um sentimento natural que faz parte da nossa vida. Precisamos cuidar da nossa autoestima e beleza o suficiente para nos sentirmos bem, porém, sem cair na armadilha do exagero. Lembrando que a beleza verdadeira vem de dentro, o respeito e o amor próprio são as nossas maiores armas contra a vaidade excessiva.